E se a criança não se adaptar à nossa família?
Quando uma família decide adotar, nasce um sonho. É uma escolha que reflete amor, generosidade e um profundo desejo de
Homens e mulheres, não importa o seu estado civil, desde que sejam maiores de 18 anos de idade e sejam 16 anos mais velhos do que o adotado.
Entre em contato com a Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua residência e solicite a lista de documentos necessários para iniciar seu processo de adoção.
A partir do laudo da equipe técnica da Vara da Infância e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido acolhido, seu nome será inserido no cadastro.
“Vivemos uma época de orfandade notória. A nossa civilização é um pouco órfã e se sente essa orfandade. Muitos casais não têm filhos porque não querem ou têm um só e chega, mas têm dois cachorros, dois gatos que tomam o lugar dos filhos. Renegar a paternidade e a maternidade nos diminui, tira a nossa humanidade”, disse o Papa na Audiência Geral, durante a catequese sobre São José como pai putativo de Jesus.
Papa Francisco
Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos “discípulos” e “missionários”, mas sempre que somos “discípulos missionários”. Se não estivermos convencidos disto, olhemos para os primeiros discípulos, que logo depois de terem conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria: “Encontramos o Messias” (Jo 1, 41). A Samaritana, logo que terminou o seu diálogo com Jesus, tornou-se missionária, e muitos samaritanos acreditaram em Jesus “devido às palavras da mulher” (Jo 4, 39). Também São Paulo, depois do seu encontro com Jesus Cristo, “começou imediatamente a proclamar que Jesus era o Filho de Deus” (At 9, 20)
Nós somos uma organização sem fins lucrativos e buscamos viver em um mundo em paz, nos ajudando mutuamente e nos unindo, com o intuito de levar um futuro melhor para todas as crianças.
A palavra grega apostoloi significa enviado. Faz referência ao chamamento que Jesus Cristo faz aos apóstolos para continuarem com a sua própria missão: anunciar o reino de Deus por todo o mundo. “Como o Pai me enviou, também vos envio” (Jo 20, 21; cf. Jo 13, 20; 17, 18); “embaixadores de Cristo” (2 Co 5, 20), “servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1 Co 4,1). Todos os cristãos, pela natureza da vocação cristã, são chamados a propagar o Reino de Cristo por toda a terra.
Catecismo da Igreja Católica, 858-859; 863
Quando uma família decide adotar, nasce um sonho. É uma escolha que reflete amor, generosidade e um profundo desejo de
Estamos entusiasmados com a grande adesão, que já atingiu o limite máximo de inscrições, e confiantes de que este será
O casal que está no processo de adoção realmente não deve cair no engano de que a adoção substitui ou
Tira as sandálias dos pés, pois o lugar em que pisas é sagrado!Você já imaginou como seria a vida de
A adoção é um ato de amor que transforma vidas, mas também é um processo cheio de desafios emocionais, legais
A Igreja Católica vê a adoção como um gesto profundo de amor e caridade, refletindo a misericórdia de Deus e
Com o intuito de ajudar o máximo de pessoas possível, sempre há espaço para mais voluntários empolgados. Entre em contato conosco para obter mais informações.
Concílio Vaticano II
Primeiramente, evidenciamos o significativo pronunciamento do Concilio Vaticano II, no Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam Actuositatem no qual se coloca, em primeiro lugar e entre aqueles que definem as “formas de apostolado familiar”, justamente a escolha de “adotar como filhos as crianças abandonadas”. (Cap. III, nº 11)
Primeiramente, evidenciamos o significativo pronunciamento do Concilio Vaticano II, no Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam Actuositatem no qual se coloca, em primeiro lugar e entre aqueles que definem as “formas de apostolado familiar”, justamente a escolha de “adotar como filhos as crianças abandonadas”. (Cap. III, nº 11)
O Magistério do Santo Padre
Uma das mais importantes, sem dúvida é a Exortação Apostólica Familiaris Consortio, na qual João Paulo II afirma:
“Os pais cristãos terão assim oportunidade de alargar o seu amor para além dos vínculos da carne e do sangue, alimentando os laços que têm o seu fundamento no espírito e que se desenvolvem no serviço concreto aos filhos de outras famílias, muitas vezes necessitadas até das coisas mais elementares. As famílias cristãs saberão viver uma maior disponibilidade em favor da adoção e do acolhimento de órfãos ou abandonados: enquanto estas crianças, encontrando o calor afetivo de uma família, podem fazer uma experiência da carinhosa paternidade de Deus, testemunhada pelos pais cristãos, e assim crescer com serenidade e confiança na vida, a família inteira enriquecer-se-á dos valores espirituais de uma mais ampla fraternidade.” (Familiaris Consortio, 41)
Em inúmeras ocasiões João Paulo II se manifestou em torno do tema da adoção, inclusive:
§ a Exortação Apostólica Christifideles Laici (1988);
§ o discurso de João Paulo II às crianças brasileiras por ocasião de sua viagem apostólica ao Brasil («Baixa do Bonfim» Salvador – 20 de outubro de 1991):
“ … Se ser criança é tão importante, então todas as crianças são importantes, todas as crianças são importantes, todas! Não pode nem deve haver crianças abandonadas. Nem crianças sem lar…”
§ a Encíclica Evangelium Vitae, 93 (1995):
“Uma expressão particularmente significativa de solidariedade entre as famílias é a disponibilidade para a adoção ou para o acolhimento das crianças abandonadas pelos seus pais ou, de qualquer modo, em situação de grave dificuldade. O verdadeiro amor paterno e materno sabe ir além dos laços da carne e do sangue para acolher também crianças de outras famílias, oferecendo-lhes quanto seja necessário para a sua vida e o seu pleno desenvolvimento.”
§ com a Exortação Apostólica Ecclesia in America (1999);
§ o Santo Padre aos participantes da audiência de 05 de setembro de 2000, declarou:
“Adotar crianças, sentindo-as e tratando-as como verdadeiros filhos, significa reconhecer que as relações entre pais e filhos não se medem somente pelos parâmetros genéticos. O amor que gera é, antes de mais, um dom de si. Há uma “geração” que vem através do acolhimento, da atenção, da dedicação. A relação que daí brota é tão íntima e duradoura, que de maneira nenhuma é inferior à que se funda na pertença biológica. Quando, como na adoção, é ainda tutelada sob o ponto de vista jurídico, numa família estavelmente ligada pelo vínculo matrimonial, ela assegura à criança aquele clima sereno e aquele afeto, ao mesmo tempo paterno e materno, de que tem necessidade para o seu pleno desenvolvimento humano. Precisamente isto emerge da vossa experiência. A vossa opção e empenho são um convite à coragem e à generosidade para toda a sociedade, para que este dom seja sempre mais estimado, favorecido e também legalmente assegurado.” (Discurso do Santo Padre João Paulo II aos participantes no Encontro Jubilar das Famílias Adotivas promovido pelas Missionárias da Caridade)
§ Enfim, também com mensagem para a Quaresma em 2004, João Paulo II nos convida novamente a refletir sobre a condição das crianças:
“Jesus amou as crianças como suas predilectas pela sua «simplicidade e alegria de viver, a sua espontaneidade e a sua fé cheia de assombro» (Angelus de 18.12.1994). Por isso, quer que a comunidade as acolha, com os braços e o coração abertos, como se fosse a Ele mesmo: «Quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim» (Mt 18, 5)… A atitude que se tomar para com eles – acolhê-los e amá-los ou, ao invés, ignorá-los e rejeitá-los – é a mesma que se tem com Jesus, o Qual neles se torna particularmente presente.”
O Papa citou, em particular, “todos aqueles que se abrem a acolher a vida através da via da adoção que é um comportamento generoso, bonito. José nos mostra que este tipo de vínculo não é secundário, não é uma alternativa. Este tipo de escolha está entre as formas mais elevadas de amor e de paternidade e maternidade. Quantas crianças no mundo estão à espera de alguém que cuide delas! E quantos cônjuges desejam ser pais e mães, mas não conseguem por razões biológicas; ou, embora já tenham filhos, querem partilhar o afeto familiar com quantos não o têm. Não devemos ter medo de escolher o caminho da adoção, de assumir o “risco” do acolhimento”.