
A morte é uma realidade inevitável para todos nós. Como diz o Livro de Eclesiastes, “para tudo há um tempo determinado, e há um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer”. Ao abraçar essa realidade, podemos redirecionar nosso foco e compreender que, ao nos prepararmos para a morte, estamos nos preparando para um encontro com o próprio Deus.
Nossa fé católica nos ensina que a vida após a morte é um momento de prestação de contas diante de Deus. Por isso, é essencial buscar viver em conformidade com os ensinamentos de Cristo e receber os sacramentos regularmente. A reconciliação no sacramento da penitência nos permite arrepender-nos de nossos pecados e experimentar a misericórdia e o perdão divinos. A Eucaristia, o Sacramento da Comunhão, nos nutre com o Corpo e o Sangue de Cristo, fortalecendo-nos espiritualmente para enfrentar as provações da vida e, inclusive, a própria morte.
Além disso, uma amizade íntima com Deus é essencial para nos prepararmos para a morte. Oração, leitura das Escrituras e participação na vida da comunidade paroquial são fundamentais para aprofundar esse relacionamento. Ao viver em constante diálogo com Deus, encontramos consolo, direção e força para enfrentar qualquer adversidade, inclusive a morte.
Devemos nos lembrar de que a morte não é o fim absoluto, mas uma passagem para a vida eterna. Ao estarmos preparados espiritualmente, podemos enfrentar esse momento com serenidade e confiança, sabendo que estamos nos aproximando da presença amorosa de Deus.
Portanto, meus amigos, não adiem essa preparação. Busquem viver os sacramentos, fortaleçam sua amizade com Deus e cultivem uma vida de oração. Lembrem-se de que estar preparado para a morte é, na verdade, um ato de amor próprio e de amor a Deus, que nos chama a viver plenamente em sua graça.
Que Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, interceda por nós nessa jornada de preparação para a eternidade. Que possamos abraçar a vida com alegria e, ao mesmo tempo, nos lembrar da importância de nos prepararmos para a morte como bons católicos, confiantes de que, através da graça divina, seremos acolhidos nos braços